Compras online, uma tendência que veio para ficar

Mulher compra online através do smartphone

Compras online, uma tendência que veio para ficar

Os hábitos de consumo alteraram-se significativamente e as compras online começaram a ganhar mais força. Hoje, ter presença online não é uma moda, não é só mais uma estratégia entre muitas e também já não é apenas uma tendência: é uma necessidade.

Compras online em números
Os negócios e, consequentemente, a economia nacional viram-se impactados com esta evolução sem precedentes do mundo digital. E os números não enganam:

  • 14% das compras em Portugal, durante o período de confinamento, foram realizadas via e-commerce, representando um crescimento de 5% face ao período antecedente ao primeiro caso. – SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços
  • As compras online de serviços e produtos durante o período de confinamento aumentaram cerca de 18%. – SIBS
  • 23% é o peso estimado das vendas digitais nas organizações que diversificam os canais de venda. – CIP – Confederação Empresarial de Portugal
  • 25% das receitas das empresas portuguesas que optaram por estes meios de vendas são provenientes dos canais digitais. – CIP

 

Novas oportunidades de negócio em contexto adverso
O crescimento das compras online está essencialmente assente na mudança de comportamento do consumidor, fruto da crise pandémica que abalou o mundo e os negócios. Os portugueses estão cada vez mais a desenvolver o hábito de comprar por meios online. Para o consumidor de hoje, comprar online é algo rápido, simples e intuitivo e esta presença sólida no online por parte das empresas é já mais que evidente. A verdade é que a crise pandémica obrigou à adaptação de modelos de negócio. 19% das empresas que não vendiam online passaram a apostar nestes canais digitais e as vendas online representam, agora, 23% do total nestas empresas que diversificaram os canais de venda, de acordo com o estudo da CIP.

O mobile está a ganhar caminho nas compras online
As compras estão a tornar-se móveis. O setor do retalho foi impactado, não só pela crise pandémica, como pela utilização crescente de dispositivos móveis. Com o e-commerce móvel, as compras acontecem em qualquer lugar, sem a necessidade de uma loja física ou mesmo um computador portável. Atualmente, a maioria das marcas desenvolve os websites, considerando o desktop como o principal ecrã de visualização. A partir daí, o conteúdo é adaptado para os restantes dispositivos móveis. Mas com a presença dos smartphones cada vez mais solidificada, ter um site responsive e com um layout amigável para todos os formatos é fundamental – e o mínimo a fazer – para responder às exigências dos utilizadores.